Bahia, São Paulo e Rio de Janeiro são os três estados que receberão a campanha de vacinação contra a febre amarela entre fevereiro e março deste ano, que será aplicada em doses fracionadas e padrão. Nos oito municípios baianos que serão contemplados, entre 76 definidos na ação da União em parceria com os governos estaduais, a estratégia do Ministério da Saúde é vacinar 3.362,802 pessoas de 19 de fevereiro a 3 de março, um público que será dividido entre os que receberão a dose padrão (813.668) e a fracionada (2.549.134).



No total, 19,7 milhões de pessoas desses municípios nos três estados deverão ser vacinadas na campanha, sendo 15 milhões com a dose fracionada e outras 4,7 milhões com a dose padrão.


Como explicou o ministério da Saúde Ricardo Barros, nesta terça-feira, 9, em coletiva de imprensa junto ao secretário de Saúde da Bahia, Fábio Villas-Boas, e os titulares das pastas em São Paulo e Rio de Janeiro, a campanha, de “caráter excepcional”, será realizada apenas em localidades com evidência de circulação do vírus (caso humano, epizootia em primatas não humanos ou vetores infectados) e com risco elevado de transmissão.


Além da capital, Salvador, os municípios baianos que receberão a campanha são Camaçari, Candeias, Itaparica, Lauro de Freitas, Mata de São João, São Francisco do Conde e Vera Cruz. O Dia D está agendado para 24 de fevereiro.


Segundo levantamento do Ministério, no período de 1º de julho de 2017 a 8 de janeiro deste ano, foram 11 casos notificados na Bahia, sendo seis descartados e cinco ainda em investigação. O estado, de acordo com dados da pasta, é o que tem mais notificações no Nordeste e o que está 8º lugar entre todas as regiões do Brasil.


Na coletiva, o ministro explicou que a dose padrão da vacina protege uma pessoa por toda a vida, enquanto a fracionada tem validade de ao menos oito anos. “A dose fracionada, até o presente momento, tem mostrado exatamente a mesma capacidade de imunização que a dose integral”, diz Barros, que reforçou a importância da campanha, que visa evitar a expansão do vírus para áreas próximas de onde há circulação atualmente.


A vacinação é recomendada para crianças de 9 meses a menores de 2 anos de idade, além de gestantes, viajantes internacionais (com apresentação do comprovante de viagem no ato da vacinação) e pessoas com condições clínicas especiais (HIV/AIDS; após término de tratamento com quimioterapia; doenças hematológicas, entre outras) após avaliação do serviço de saúde, assim como idosos, que também dependem de avaliação médica para receber a dose.


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