Pelo menos um sacerdote, segundo as primeiras informações, morreu nesta terça-feira na tomada de reféns em uma igreja de Saint-Étienne-du-Rouvray, junto à cidade de Rouen, na Normandia, na qual também foram mortos os dois sequestradores.


Sequestro em igreja da França termina com morte de padre e 2 criminosos


Dois homens armados sequestraram o padre junto a duas religiosas e dois fiéis quando era realizada uma missa matinal na igreja, pouco antes das 9h45 local (4h45, em Brasília).


Outro homem que foi ferido no fato está entre a vida e a morte, segundo informou à imprensa o porta-voz do Ministério do Interior, Pierre-Henry Brandet.


A seção antiterrorista da Promotoria de Paris assumiu hoje a investigação e encomendou à Subdireção Antiterrorista (SDAT) e à direção geral da Segurança Interior (DGSI) as tarefas de investigação do ocorrido, afirmou em comunicado.


Uma terceira religiosa que conseguiu fugir deu a voz de alarme às autoridades, que rodearam o templo com agentes do corpo de elite da Brigada de Investigação e Intervenção (BRI) da Polícia, que mataram os sequestradores quando estes saíam da igreja em circunstâncias que ainda não foram esclarecidas.


Segundo a emissora pública ""France Info"", a freira que conseguiu fugir teria dito à polícia que os homens proferiram palavras islamitas ao entrar na igreja, apesar desta informação não ter sido confirmada.


Os serviços de segurança tratam nestes momentos de descobrir se pode ter explosivos ocultos na igreja, que ainda não se pode aceder, detalhou o porta-voz de Interior.


O presidente francês, François Hollande, original da vizinha cidade de Rouen, chegou a Saint-Étienne-du-Rouvray, acompanhado pelo ministro do Interior, Bernard Cazeneuve.


Hollande afirmou que os dois autores que fizeram reféns em uma igreja de Saint-Étienne-du-Rouvray, junto à cidade de Rouen, eram "terroristas que pertenciam ao Estado Islâmico".


O primeiro-ministro, Manuel Valls, expressou em uma primeira reação através de Twitter seu "horror" contra o "bárbaro ataque na igreja, que "fere a todos os franceses".


EFE

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