Único país do mundo a ser vítima de uma bomba atômica, em 1945, no final da Segunda Guerra, quando 100 mil pessoas morreram nas cidades de Hiroshima e Nagasaki, o Japão avalia a possibilidade de desenvolver a arma de destruição em massa. A discussão ocorre, segundo o jornal Folha de S. Paulo, devido aos testes nucleares feitos pela Coreia do Norte e à suspeita de que o país governado por Kim Jong-un estaria apto a lançar um novo míssil intercontinental.



Embora a Constituição japonesa vete o uso da guerra como forma de resolução de conflitos externos, grupos nacionalistas do país defendem, de maneira cada vez mais contundente, a remilitarização do país, que hoje tem 47 mil soldados norte-americanos em seu território.


No ano passado, o então vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, chegou a declarar que o Japão "poderia virar nuclear do dia para noite", o que, na avaliação da Federação de Cientistas Americanos, mencionada pela Folha, equivaleria ao período de um ano.


Atualmente, os japoneses dispõem de cerca de 240 mil soldados entre Exército, Marinha e Aeronáutica.

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