O procurador regional Maurício Gotardo Gerum pretende aumentar a pena do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no julgamento de 24 de janeiro, alegando que o petista cometeu três crimes, e não apenas um, como sentenciado pelo juiz Sergio Moro no ano passado.



O Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4), sediado em Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, julgará o líder petista no dia 24 de janeiro, após ter sido condenado em primeiro grau a 9 anos e 6 meses de prisão por corrupção e lavagem de dinheiro.


Gerum será o representante da Lava Jato diante dos desembargadores federais da 8ª Turma Penal da Corte. O procurador é um dos integrantes do Ministério Público Federal (MPF) em julgamentos de segunda instância.


De acordo com o jornal "O Estado de S.Paulo", o texto de Gerum possui 81 páginas e ele terá 30 minutos para discursar. Nele, o procurador pretende apresentar provas de que Lula cometeu mais três delitos de corrupção passiva.


Ele alegará que a Petrobrás assinou três contratos com a construtora OAS e, segundo a denúncia, ofereceu um apartamento e bancar as reformas no imóvel para Lula. Em outro ponto, Gerum vai argumentar que há relação entre os contratos e o recebimento da proprina pelo petista.


"A cada contrato fechado entre as empreiteiras consorciadas e a Petrobrás, que no caso da OAS foram três, o oferecimento e a promessa de vantagem se renovam, constituindo crime autônomo", indicou Gerum.


Por ANSA

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