Dois  homens, identificados apenas como "Lo" e "Biti", são procurados pela Polícia Civil por envolvimento na morte do policial militar Marco Antônio Santos e Santos, o "Tico", 30 anos,  na noite da última sexta-feira, 2, no bairro de Águas Claras, em Salvador. Eles teriam agido com outros comparsas, que ainda não foram identificados.    

No sábado, 3, horas após o corpo de Marco ser localizado, os policiais da força-tarefa que apura mortes de policiais foram à casa da mãe de "Lo", mas ele já havia fugido. Durante este domingo, 4, os investigadores do DHHP fizeram buscas no Conjunto Jaguaripe 1, no Conjunto Jaguaripe 2 e em Cajazeira 9 na tentativa de localizar os criminosos, sem sucesso.

Eles foram apurar a denúncia de que os suspeitos estariam em uma casa abandonada, no caminho 4, na divisa entre os Conjuntos Jaguaripe 1 e 2. As buscas ainda continuam nesta segunda, 5.

Motorista de aplicativo

O corpo do policial, que também era motorista do aplicativo de transporte 99 Pop, foi localizado às 7h40 da manhã do sábado, 3, na avenida Dois de Julho, na localidade conhecida como Pista Nova, com as  mãos e os pés amarrados, lesões de tiros e um corte no pescoço.

Segundo um policial da 13ª Delegacia (Cajazeiras), quando foi abordado no bairro Nova Brasília, Marco estava de serviço no 99 Pop. O carro dele foi encontrado queimando, por volta da meia noite, na mesma via onde o corpo foi abandonado.

Um investigador informou que os criminosos suspeitaram que Marco era policial. “Desconfiaram dele, aí tiraram uma foto e lançaram no zap [Whatsapp]. Alguém o reconheceu como policial, aí o mataram”, contou.

Há informação de que, antes de ser raptado, o policial havia deixado um passageiro em Pau da Lima, às 23h. A polícia tenta junto à direção do aplicativo confirmar esta versão.

Um investigador do Departamento de Homicídios revelou que Marco era lotado no Quartel dos Aflitos e trabalhava como motorista do comandante. O corpo do policial foi sepultado na manhã deste domingo, no Cemitério Bosque da Paz, em Nova Brasília.

Em nota, o aplicativo diz que ajuda nas investigações: "A 99 informa que está apurando o ocorrido. A empresa se solidariza com a família da vítima e lamenta profundamente esse e qualquer caso de violência. O aplicativo se encontra aberto a colaborar com as autoridades".

Fonte: A Tarde
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