O Brasil registrou, nas últimas 24 horas, 816 novas mortes por covid-19, o novo coronavírus. O número total de mortos chegou a 15.633 neste sábado (16). Segundo dados do Ministério da Saúde, a letalidade do vírus no Brasil está em 6,7%.

O país confirmou ainda 14.919 novos infectados pelo vírus. O total de casos confirmados no Brasil, segundo o boletim do Ministério da Saúde, é de 234 mil. Destes, 127.837 (54,8%) permanecem em acompanhamento e 89.672 (38,5%) estão recuperados. Há ainda 2.304 mortes em investigação.

Epicentro da pandemia no país, São Paulo registra 4.688 mortes em decorrência da Covid-19, seguido do Rio de Janeiro, com 2.614, Ceará, que contabiliza 1.614 óbitos, Pernambuco, com 1.461 vítimas fatais, e Amazonas, que soma 1.375 pacientes mortos pela doença.

Dois meses depois

Há exatos dois meses (16 de março), o Brasil anunciava a primeira morte por Covid-19. Hoje, os números assustam os brasileiros e trazem à tona uma realidade que antes parecia distante: mais de 800 mortos em apenas um dia e 234 mil pessoas infectadas. 

Há dois meses, quando Luiz Henrique Mandetta ainda era ministro da Saúde, o Brasil chegava a 200 casos positivos do novo coronavírus. À época, que diante do cenário atual dos brasileiros parece ter sido há muito tempo, a Itália era o epicentro da pandemia no mundo e confirmada 27.980 casos positivos, além de quase mil mortes em um dia.

Hoje, enquanto o Brasil se torna o epicentro da pandemia na América do Sul e caminha para o temido pico da curva, os italianos já sonham com uma vida relativamente normal. Nas últimas 24 horas, a Itália registrou 153 óbitos, o mais baixo desde o dia 10 de março.

Nas últimas 24 horas, o Brasil registrou 14,9 mil novos casos confirmados do coronavírus, enquanto que a Itália contabilizou mais 875. Os números são tão bons para os italianos que o governo antecipou a liberação de quase todas as atividades comerciais para esta segunda-feira (18), ao invés de fazer gradualmente.

E a curva?

Segundo cálculos de especialistas em epidemiologia, o Brasil ainda vai atingir o topo da curva – o ápice da pandemia no país – entre maio e junho. Nos dois meses seguintes, julho e agosto, o número de novos casos e óbitos deve cair gradativamente. Os brasileiros só devem sentir que o "furacão" passou em setembro.

Por Robson Guedes / Jacobina Notícias
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