Os capítulos do Big Brother Brasil (BBB) foram analisados em um relatório do Ministério da Justiça e recomendou que o reality show da Rede Globo permaneça com classificação indicativa de 12 anos por conta de cenas de sexo e consumo de drogas lícitas.

De acordo com informações do portal BOL, o documento descreveu e avaliou detalhes dos episódios em que os participantes, que estão confinados, usam apenas roupas íntimas ou de piscina. Além disso, o relatório descreve cenas em que os participantes “rebolam até o chão” com uma música de Anitta ou falam palavrões, além de narrar cenas de aparente assédio sexual.

"Considerando o relatório técnico apresentado, a descrição fática, as tendências de indicação e os aspectos temáticos, contextuais e informativos, opino pela atribuição de classificação indicativa de: 'Não recomendado para menores de 12 anos, por conter drogas lícitas e linguagem imprópria'", escreveu a coordenadora de Política de Classificação Indicativa do Ministério Patrícia Grassi.

Um analista do MJ afirma que o assédio sexual frequente recomenda classificação indicativa de pelo menos 12 anos. "Na primeira, Petrix se oferece para estalar as costas de Bianca em uma festa e acaba encostado no seio dela. O rapaz, em seguida, balança o corpo da mulher, que está visivelmente embriagada. Não fica clara a intenção de Petrix em assediar a garota, mas a cena traz um certo desconforto e constrangimento com o ocorrido."

"Em outro momento, Pyong tenta beijar e agarrar Marcela, que o empurra e se defende. Ainda na mesma noite, o mesmo [sic] aperta as nádegas de Flayslane rapidamente enquanto conversam. Após todas as situações, as mulheres foram chamadas ao confessionário pela produção, com o intuito de depor sobre as ocorrências. Todas negam e desmentem a malícia das acusações."

A Tarde
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