O Governo Federal economizou R$691,9 milhões com custeio administrativo durante a pandemia de covid-19. O Ministério da Economia divulgou o levantamento nesta quinta-feira, 3, e informou que a redução foi proporcionada pelo trabalho remoto de parte dos servidores públicos entre abril e julho de 2020.

O Ministério analisou a diminuição dos gastos em cinco itens de despesa, entre eles, as diárias, passagens e despesas com locomoção, energia elétrica, água, esgoto e serviços de cópias e reproduções de documentos. A maior redução de despesas foi com diárias, despesas com locomoção e passagens, no valor de R$ 375, 128 milhões, de abril e julho deste ano, em comparação com o mesmo período de 2019.

"O Ministério tem observado reduções expressivas nas despesas de custeio nos últimos meses e cada real economizado em gastos administrativos pode ser investido em áreas finalísticas. Nós monitoramos essas despesas para saber onde investir na modernização dos processos”, disse o secretário de Gestão da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital do ME, Cristiano Heckert. "A experiência do trabalho remoto durante a pandemia demonstrou que muitas atividades podem ser realizadas sem prejudicar o atendimento aos cidadãos”, complementou Heckert.

TELETRABALHO

A Instrução Normativa nº 65 entrou em vigor na terça-feira, 1º. Ela estabelece orientações para a adoção do regime

de teletrabalho nos órgãos e entidades integrantes do Sipec (Sistema de Pessoal Civil da Administração Federal) – do qual, atualmente, cerca de 200 órgãos fazem parte.

Poderão participar do programa ocupantes de cargos em comissão, empregados públicos e contratados temporários, além de servidores efetivos.

De acordo com o ministério, cada órgão definirá, diante as suas necessidades, quais atividades poderão ser desempenhadas a distância e assim, caberá ao dirigente máximo de cada pasta autorizar a implementação do programa.

A Tarde
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