O presidente Jair Bolsonaro se manifestou na manhã desta segunda-feira (28) sobre a ação bem-sucedida de policiais militares que neutralizou o maníaco Lázaro Barbosa de Sousa, 32 anos, após 20 dias de fuga, terror e caçada na mata.

"LÁZARO: CPF CANCELADO! (...) Parabéns aos heróis da PM-GO por darem fim ao terror praticado pelo marginal Lazaro, que humilhou e assassinou homens e mulheres a sangue frio. O Brasil agradece! Menos um para amedrontar as famílias de bem. Suas vítimas, sim, não tiveram uma segunda chance. Bom dia a todos!", disse Bolsonaro no Twitter.

Lázaro reagiu à prisão na manhã de hoje e atirou em direção a cinco policiais da força-tarefa, que revidaram. Ferido, o serial killer ainda chegou a ser socorrido, mas não resistiu aos ferimentos e morreu antes de dar entrada em um pronto-socorro.

Lázaro é apontado como o autor da chacina de uma família inteira, ocorrida na madrugada de 9 de junho, em Ceilândia (DF). Ele teria assassinado o Cláudio Vidal de Oliveira, 48 anos, e os dois filhos dele, Gustavo Marques Vidal, 21, e Carlos Eduardo Marques Vidal, 15. A esposa de Cláudio e mãe de Gustavo e Carlos, Cleonice Marques de Andrade, de 43 anos, foi sequestrada e seu corpo encontrado três dias depois em um matagal. O cadáver estava sem roupa e com um corte nas nádegas. A polícia suspeita que Lázaro sacrificou Cleonice em um ritual de magia negra. 

Prisões e suspeitas

As investigações avançam e duas pessoas foram presas por suspeita de estarem ajudando na fuga de Lázaro. O fazendeiro Elmi Caetano Evangelista, 73 anos, permanece preso, porém o caseiro da propriedade, Alain Reis de Santana, 32 anos, foi solto por determinação da justiça. Outros mandados de busca e apreensão foram expedidos e a polícia trabalha para o cumprimento das ordens judiciais.

A Polícia Civil investiga o envolvimento de outras pessoas nos crimes cometidos por Lázaro. A suspeita, segundo apura as investigações, é de que haja uma rede por trás das ações de Lázaro. Os policiais encontraram a quantia de R$ 4.400,00 com o criminoso.

Por Robson Guedes / Jacobina Notícias

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