O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou nesta quinta-feira (7/10) que a Polícia Federal ouça o presidente Jair Bolsonaro (sem partido), em até 30 dias, no âmbito do inquérito que apura se ele tentou interferir na corporação.

A decisão de Moraes foi tomada após a Advocacia-Geral da União (AGU) ter informado na quarta-feira(6/10) ao Supremo que o presidente quer prestar o depoimento pessoalmente.

A comunicação foi feita minutos antes de o STF começar o julgamento que iria discutir o modelo do depoimento do presidente, se presencial ou por escrito.

A AGU defendeu anteriormente que fosse por escrito devido ao cargo, o que não foi acolhido pelo relator original do caso, o ministro Celso de Mello, que se aposentou no ano passado.

Celso de Mello entendeu que o presidente só tem a prerrogativa de depor por escrito quando figura como testemunha em um inquérito. Neste caso, Bolsonaro é investigado.

Após a informação da Advocacia-Geral da União ao Supremo sobre a intenção de Bolsonaro depor presencialmente, o julgamento acabou suspenso para que Moraes avalie se o recurso ainda deve ser apreciado.

Por Metrópoles

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