A ex-presidente e atual vice-presidente da Argentina, Cristina Kirchner, foi condenada nesta terça-feira (6/12), a seis anos de prisão por fraudes contra a administração pública, perdendo de forma perpétua a capacidade de exercer cargos públicos.

A decisão, tomada por um painel de três juízes federais, diz respeito às acusações de direção de uma “associação ilícita”, que comandou um esquema de propinas vinculados a projetos de obras públicas.

Kirchner é acusada de direcionar centenas de milhões de dólares em licitações, financiadas pelos contribuintes, para um sócio e amigo de sua família construir estradas na Patagônia, na ponta da América do Sul. Os projetos muitas vezes ficaram inacabados ou foram cancelados.

Apesar da condenação menor do que o pedido por promotores federais, que solicitaram uma sentença de 12 anos de prisão, Kirchner não irá para a prisão nesta terça-feira. Ela ainda tem várias vias de recurso disponíveis e, como membro do Congresso, goza de imunidade contra prisão e foro privilegiado.

Por Veja

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