O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), rejeitou neste domingo (29/1) a ação pedia suspensão da posse de deputados bolsonaristas suspeitos de envolvimento nos atos golpistas de 8 de janeiro.

A decisão saiu após a manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR), que se colocou contra a suspensão. A posse dos parlamentares está marcada para esta quarta-feira (1º/2).

No documento, o ministro também negou a instauração de um novo inquérito policial, “por ausência de justa causa”. Moraes determinou ainda o envio dos documentos anexados ao processo ao presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, para que sejam tomadas providências cabíveis pelo Conselho de Ética.

A PGR defendeu o arquivamento do pedido protocolado pelo grupo Prerrogativas (composto por advogados, artistas, professores e juristas). A resposta enviada ao STF nesse sábado (28/1) foi assinada pelo subprocurador-geral da República, Carlos Frederico Santos.

A ação mirava 11 nomes eleitos para a Câmara dos Deputados. O grupo aponta que estes parlamentares eleitos e diplomados endossaram os atos:

  • André Fernandes (PL-CE);
  • Carlos Jordy (PL-RJ);
  • Luiz Ovando (PP-MS)
  • Marcos Pollon (PL-MS);
  • Rafael Tavares (PRTB-MS)
  • Rodolfo Nogueira (PL-MS);
  • João Henrique Catan (PL-MS);
  • Silvia Waiãpi (PL-AP);
  • Nikolas Ferreira (PL-MG);
  • Sargento Rodrigues (PL-MG);
  • Walber Virgolino (PL-PB).

Por Metrópoles 

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