O sargento da Polícia Militar (PM) Rulian Ricardo foi morto a tiros pelo capitão Francisco Laroca, o seu superior hierárquico, e pelo cabo Fabiano Rizzo, que atua como motorista do comandante, dentro do batalhão da PM no bairro Jardim Santa Emília, em São Paulo.

O caso aconteceu na tarde desta quarta-feira (5/4) na sede da 4ª Companhia do 46º Batalhão Metropolitano da PM, localizada na Rua Francisco Bautista, na zona sul de São Paulo. O crime teria sido cometido após uma discussão sobre escala de trabalho.

Os policiais do batalhão estariam sofrendo uma “punição velada” após envolverem 12 viaturas em colisões no último mês.

Como forma de castigo, o comando teria impedido a troca de escala na tropa – medida que impacta boa parte dos sargentos, já que muitos deles são do interior.

Desentendimento por escala

Nesta tarde, o sargento Rulian teria se desentendido com uma policial responsável por informar as escalas de trabalho. O seu superior foi chamado em seguida para resolver a situação.

Ao chegar na 4ª Cia, o capitão Laroca teria interpelado o sargento. Foi quando o PM Rulian apontou sua arma particular, um revólver calibre 32, na sua direção, segundo a versão do comandante.

O capitão PM Laroca atirou três vezes contra o sargento. O seu motorista, cabo Rizzo, também fez um disparo. As pistolas usadas foram apreendidas.

O sargento Rulian foi baleado no pescoço e na região do tórax. O helicóptero Águia chegou a ser acionado para o resgate, mas a vítima morreu no local.

“Prontamente socorrido, infelizmente o militar atingido não resistiu ao ferimento”, afirma a Secretaria da Segurança Pública (SSP), em nota. “Todas as providências de Polícia Judiciária Militar estão em andamento neste momento e a Corregedoria da Instituição acompanha as apurações”.

Fonte: Metrópoles

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