As contas do governo central, que engloba Tesouro Nacional, Banco Central e Previdência Social, registraram déficit primário de R$ 230,5 bilhões em 2023, o segundo pior da história.

O número divulgado nesta segunda-feira (29/1) pela Secretaria do Tesouro Nacional representa 2,1% do Produto Interno Bruto (PIB). O déficit primário ocorre quando as despesas do governo superam as receitas. Esta conta, porém, não inclui os custos com o pagamento dos juros da dívida pública.

Segundo a pasta, o resultado foi majorado devido, principalmente, ao pagamento do estoque de precatórios em dezembro, que não estava previsto, no valor de R$ 92,4 bilhões.

O saldo final de 2023 é o segundo pior da série histórica iniciada em 1997, melhor apenas que o dado de 2020, quando o governo teve rombo de R$ 940 bilhões em valores corrigidos em meio ao enfrentamento da pandemia de Covid-19.

Fonte: Reuters

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