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As armas vendidas em um esquema milionário que envolvia a participação de policiais militares dos Estados da Bahia e Pernambuco, além de CACs (Colecionadores, Atiradores e Caçadores) e comerciantes de armas e munição e tinha participação de laranjas, de acordo com informações da Polícia Federal.
A Polícia Federal da Bahia deflagrou a "Operação Fogo Amigo" nesta terça-feira (21), e prendeu dezoito pessoas, entre elas 10 policiais militares. Entenda abaixo como funcionava o esquema milionária:
Os policiais acusados apreendiam os armamentos durante abordagens e não as apresentavam nas delegacias.
Após um dos investigados participar de uma delação premiada, ele foi preso suspeito de participar do esquema.
Armas, que teoricamente eram para serem apreendidas e levadas para alguma delegacia, e não eram apresentadas. Essas armas eram vendidas para facções criminosas, explicou o delegado regional da Polícia Judiciária da PF-BA, Rodrigo Motta.
Já as armas novas eram frutos de laranjas. O esquema funcionava da seguinte forma:
- Os investigados pegavam uma pessoa sem instrução, geralmente da zona rural, sem antecedentes criminais, para tirar o Certificado de Registro do Exército (CR) ou posse rural na Polícia Federal;
- Pagavam todo o trâmite para o laranja tirar o CR;
- Após comprar a arma, a pessoa, agora membro da facção, registrava um BO de furto e dava a arma como extraviada, para que o laranja não pudesse ser conectado ao comprador final;
- Caso não fosse feito esse procedimento, o número de série era raspado ou refeito.
Fonte: G1 / Foto: Reprodução
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