Medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos de Tóquio, Ítalo Ferreira não terá a chance de defender o título em Paris 2024. Os representantes do Brasil no surfe masculino serão João Chianca, o Chumbinho, Filipe Toledo e Gabriel Medina.
Os dois primeiros conseguiram a vaga através da classificação da Liga Mundial de Surfe (WSL) de 2023. Filipinho foi campeão e Chumbinho também foi ao Finals, que reúne os cinco melhores colocados da temporada.
Gabriel Medina garantiu a classificação através do Isa Games. Ele foi o campeão do evento e contribuiu para o que o Brasil tivesse a melhor campanha na disputa por equipes, o que rendeu a vaga para o país.
Ítalo Ferreira, que sofreu com lesões nos últimos anos, não conseguiu a vaga via WSL e também não participou do Isa Games. Neste momento, o campeão mundial de 2019 está no Rio Grande do Sul auxiliando no resgate de vítimas das chuvas
Surfe Feminino
O Brasil também terá três representantes no surfe feminino. Tatiana Weston-Webb, Luana Silva e Tainá Hinckel estão classificadas para os Jogos Olímpicos de Paris.
Palco do surfe
Os Jogos Olímpicos de Paris, em 2024, já têm uma curiosidade histórica antes mesmo de começar. A sede do surfe será a mais distante da cidade que recebe o evento na história de todas as Olimpíadas.
O Taiti, uma das ilhas que faz parte da Polinésia Francesa fica a mais de 15.600 quilômetros de Paris, mais distância já registrada. As ondas do território ultramarino da França, mais especificamente de Teahupoo, são umas das mais famosas e desafiadoras do mundo.
Apesar de algumas polêmicas, a organização preferiu realizar a modalidade a Polinésia Francesa para valorizar a onda histórica do local e também o território que faz parte do poder francês.
A escolha do Taiti como sede do surfe nos Jogos Olímpicos de Paris foi aprovada em 2020. A praia de Teahupoo sedia anualmente uma das etapas da Liga Mundial de Surfe (WSL) e, apesar de desafiadora e perigosa, é uma das preferidas dos atletas de elite.
Fonte: CNN
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