A disputa milionária envolvendo a cantora Ana Castela e seu investidor, Agesner Monteiro, trouxe à tona graves acusações de fraude e golpes financeiros. Monteiro, que detinha 20% de participação contratual na carreira da artista, alega que foi afastado de forma ilegal e sem justificativas formais, privando-o de lucros de shows, royalties e contratos publicitários. Segundo ele, os valores envolvidos podem superar os R$ 150 milhões.
Segundo o jornal Metrópoles, o afastamento de Monteiro ocorreu em outubro de 2022, logo após o sucesso estrondoso de 'Boiadeira', mesmo com um contrato válido até abril de 2027. O investidor classifica a atitude como "desonesta, criminosa, injusta, imoral e ilegal", afirmando que cumpriu todas as suas obrigações e realizou aportes financeiros significativos.
Entre os investimentos que ajudaram a alavancar a carreira de Ana Castela, está a produção da música 'Boiadeira Remix' com DJ Lucas Beat e a colaboração com a cantora Melody no sucesso 'Pipoco', que ficou por três meses consecutivos no topo do Spotify Brasil.
As tentativas de negociação entre Monteiro e os pais de Ana Castela não avançaram, com o investidor acusando a ruptura da parceria como um ato de "puro oportunismo", com o objetivo de se apropriar de sua participação nos lucros. Para sustentar suas acusações, ele apresentou documentos, mensagens e projeções de lucros que comprovam a importância de seus investimentos no sucesso da cantora.
Além da disputa judicial para recuperar seus direitos, Agesner Monteiro denunciou Ana Castela, seus pais e os empresários ao Departamento Estadual de Investigações Criminais (DEIC-SP). Eles estão sendo investigados por suspeita de crimes como lavagem de dinheiro, estelionato, apropriação indébita, furto qualificado e organização criminosa.
A denúncia também questiona a contratação do advogado de defesa de Ana Castela, alegando possíveis vínculos com o juiz inicialmente responsável pelo caso, o que poderia comprometer a imparcialidade do processo.
Fonte: A Tarde
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