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O Pix está no centro de um polêmica iniciada nesta quarta-feira, 16, após ser incluido na lista de investigação comercial do governo Donald Trump contra o Brasil. O meio de pagamento instantâneo é amplamente usado pela população brasileira e conta com aprovação altíssima.

De acordo com uma pesquisa divulgada pela Febrapan em setembro de 2024, a aprovação do Pix é de 95% no Brasil. Além disso, o levantamento também mostrou que 91% da população usa o sistema de pagamento instantâneo.

O Pix também é destaque quando comparado a outros meios de pagamentos, com nota 9,0. Dentre os meios avaliados, os cartões de débito, com nota 8,3, e de crédito, 7,9, ficaram em segundo e terceiro lugares. A TED teve nota 6,4, enquanto o tradicional cheque bancário, 4,4.

Na mira dos EUA

Nesta semana, o relatório do USTR (Escritório do Representante do Comércio dos EUA) incluiu o Pix como uma possível prática desleal do país em relação a serviços de pagamentos eletrônicos.

No entanto, a investigação aberta pelo USTR está diretamente ligada às restrições impostas pelo Banco Central no lançamento do WhatsApp Pay, sistema de pagamentos do aplicativo de mensagens da Meta.

O WhatsApp Pay foi lançado em junho de 2020, cinco meses antes do lançamento oficial do Pix, planejado pelo Banco Central. No entanto, o BC e o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) suspenderam o serviço logo após seu anúncio, gerando críticas de que a medida visava proteger o Pix e os grandes bancos nacionais da concorrência.

"O Brasil também parece se envolver em uma série de práticas desleais com relação a serviços de pagamento eletrônico, incluindo, entre outras, a promoção de seus serviços de pagamento eletrônico desenvolvidos pelo governo", diz trecho do relatório.

Fonte: A Tarde / Foto: Marcello Casal Jr

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