A imagem de Amira foi captada no acampamento de Yarmouk, perto de Damasco; agência da ONU cita relatos dando conta da existência de um quinto de afetados pela desnutrição grave entre menores de cinco anos da área.


"Devia fazer o mundo ter vergonha", diz ONU sobre bebê que sobreviveu a aque do Estado Islâmico


A Unrwa (Agência da ONU de Assistência aos Refugiados Palestinianos), defendeu que a imagem de um bebê com dois meses de vida e apenas 1 kg no acampamento sírio de Yarmouk, perto de Damasco, "devia fazer o mundo ter vergonha".


Amira pesava um quilo quando a foto foi tirada, pouco antes do cerco do acampamento perto da capital síria por grupos armados que intensificaram os combates em 28 de março. O retrato é de um dos funcionários da Unrwa.



Bebê do cerco


A mãe também chama a menina de "bebê do cerco". Doente, o pai luta para sustentar a recém-nascida e mais três irmãos. Em nota, o porta-voz da Unrwa reitera a sua exigência de acesso humanitário aos civis em Yarmouk, destacando que pessoas como Amira e a sua família vivem no limite da existência.


Para Chris Gunness, garantir o acesso a essas pessoas, sitiadas durante anos, é uma prioridade urgente bem como a outras que estão na mesma situação em vários locais do país. Esse desafio é tido como um teste do sistema internacional para o qual não pode haver falha.



Acesso


Muitos fugiram de Yarmouk para áreas vizinhas como Yalda, Babila e Beit Saham. A agência da ONU disse que garantiu acesso a cerca de três mil civis.


As equipes de saúde registaram níveis chocantes de desnutrição nas crianças, com relatos apontando para 20% dos menores de cinco anos afetados pela desnutrição grave em Yarmouk.


"Devia fazer o mundo ter vergonha", diz ONU sobre bebê que sobreviveu a aque do Estado Islâmico


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