A primeira morte ligada ao vírus zika, transmitido por um mosquito em solo norte-americano, foi confirmada nesta sexta-feira (29) pelas autoridades sanitárias locais. O homem contaminado acabou morrendo em decorrência da baixa de plaquetas no sangue. O paciente morreu em Porto Rico mas foi infectado nos Estados Unidos.
O Centro Americano de Controle e Prevenção de Doenças (CDC, na sigla em inglês) informou que os casos de morte ligados ao vírus zika são raros. No entanto, o fato registrado nesta sexta-feira revela a possibilidade de existir outras ocorrências. O CDC alertou ainda para a necessidade de continuar com a campanha de sensibilização para que as pessoas infectadas tenham consciência das consequências graves que a doença pode ter.
Entre novembro do ano passado e abril deste ano, o CDC examinou mais de seis mil casos presumidos de zika em Porto Rico. Desse total, 683 casos foram confirmados, sendo 65 deles mulheres grávidas. Ao todo, 17 pacientes tiveram que ser hospitalizados, cinco deles com a síndrome de Guillain-Barré.
Os sintomas mais frequentes da doença são febre, erupções cutâneas, dores articulares e musculares, dor de cabeça e conjuntivite. O zika pode ser transmitido pela picada do mosquito Aedes Aegyptis, mas também pode ser transmitido sexualmente. Cerca de 1,5 milhão de brasileiros já foram contaminados e o vírus se espalhou pela América Latina.
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