Preso novamente na quinta-feira (27), o goleiro Bruno Fernandes vai ser pai pela quarta vez. O advogado do detento, Lúcio Adolfo, confirmou a informação ao Extra, mas não tem mais detalhes sobre a gravidez da dentista Ingrid Calheiros, que está com Bruno desde a época do julgamento do caso Eliza Samúdio. Bruno tem duas filhas com Dayanne de Souza, sua ex-mulher, e é pai também de Bruninho, com Eliza.



"Está grávida sim. Mas não sei de mais nada, e não posso falar sobre isso. Não pertenço à família. Sou advogado do Bruno e não da família dele", resumiu o advogado.


Ingrid não foi localizada para comentar a notícia. Na quarta, ela postou em sua conta no Instagram uma mensagem de otimismo, depois que o Supremo Tribunal Federal determinou volta de Bruno à cadeia. "Porque a última palavra é do Senhor!! Ele é meu refúgio e minha fortaleza, socorro bem presente na hora da angústia.... é nele que confio e espero!!!", escreveu na legenda. A imagem trazia nuvens escuras e uma citação bíblica. "Não temas, porque eu sou contigo; não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te fortaleço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça - Isaías 41:10".


Bruno vai ficar preso em uma cela individual, de 4,5m por 4,5m, com cama, pia e vaso sanitário. Ele tem direito a banho de sol e visitas de pessoas cadastradas, além de poder trabalhar e estudar.




Decisão

Em fevereiro, o ministro Marco Aurélio Mello concedeu a liberdade ao jogador por conta da demora do julgamento de um recurso dele. Mas nesta semana o caso voltou ao STF, que decidiu por três votos a um que ele deveria retornar à prisão - Marco Aurélio foi o único voto favorável, com Alexandre de Moraes, Luiz Fux e Rosa Weber votando para o goleiro ir à cadeia.


A defesa já entrou com pedido de revogação da prisão. "Eu quero uma decisão rápida assim como foi a decisão de colocá-lo na cadeia novamente. Quando o Bruno está solto, tudo anda rápido. Com ele preso, tudo arrasta", reclamou.


O contrato de Bruno com o Boa Esporte, time de Varginha, continua valendo. "O contrato permanece. Eu li o que está escrito e sei que não termina nada com a prisão. Aqueles três irmãos são fantásticos. O Boa enfrentou patrocinadores e toda a opinião pública contra o Bruno e permanece ao lado dele. Igual aqueles três não têm. Eles querem ajudar o Bruno e vão sustentar o contrato. Quando a Justiça definir que o Bruno não pode mais trabalhar, aí sim vamos conversar", diz - o regime semiaberto é uma possibilidade.


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