O craque sérvio, que teve a sua volta anunciada inicialmente para o cargo de gerente de futebol, foi convencido a assumir o comando do time e aceitou o desafio de substituir Argel, demitido após derrota em clássico Ba-Vi e eliminação na Copa do Nordeste. O rubro-negro baiano manteve contato com Carlos Amadeu, Eduardo Baptista e Ricardo Gomes nos últimos dias, porém, recorreu à escolha caseira.



O detalhe inusitado é que o próprio Petkovic chegou a viajar até o Rio de Janeiro para se reunir com candidatos, dentre eles, Gomes. A demissão de Argel gerou ruídos internos no elenco, com reclamação de parte dos atletas após a conquista do estadual em torno de uma suposta injustiça cometida pelos cartolas na saída de Argel.


"Depois do título, poderíamos estar comemorando. Ganhamos o campeonato estadual. Pouca gente sabe. Depois que todo mundo saiu do Barradão, eu, o presidente e Petkovic ficamos no gramado continuando falando sobre o que o Vitória quer. Neste momento, lá, por tudo que Pet nos falou dos contatos, eu e presidente fizemos o convite para o Pet ser treinador. Só que Pet negou. Ele disse que veio para ser gestor. Entendi que foi um problema ético porque ele estava conversando com alguns profissionais", afirmou o diretor Sinval Vieira.


"Nós queríamos uma coisa que vem ser dando certo. O cara ser manager, treinador manager. A gente vê na Europa dando certo. No Brasil tem quem faça. É por isso que a gente insistiu que Pet teria esse perfil. Pelo que ele quer com o Vitória. Ele quer com o Vitória tudo que a gente vem pensando. Casou, insistimos, insistimos, insistimos", completou.


O último trabalho de Petkovic foi no Sampaio Corrêa no ano passado. O interino Wesley Carvalho conduziu toda a preparação do Vitória para a sua estreia no Brasileiro, contra o Avaí, no próximo domingo, às 16h (de Brasília), na Ressacada, em Florianópolis.


ESPN

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