O Palácio do Planalto decidiu frear a liberação de emendas no Congresso para exigir fidelidade da base aliada e obter apoio a uma eventual candidatura do presidente Michel Temer à reeleição. As informações são da coluna de Gerson Camarotti, do G1.

A estratégia, adotada após o arquivamento da reforma da Previdência, foi explicada por um auxiliar de Temer. "Inverteu a lógica. Antes, era o governo que precisava da base para votar a reforma da Previdência. Agora, é a base que está procurando o governo", disse.

Nos bastidores do Congresso, parlamentares se queixam da nova postura do governo. "O Planalto fechou a torneira. Percebeu que a pauta legislativa acabou e começou a jogar pesado pela reeleição de Temer", admitiu um líder da base aliada.

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