Recentemente o Jacobina Notícias divulgou um feirão de empregos oferecidos pela empresa Consulet, em Jacobina. Devido a quebra de acordo da citada empresa, algumas horas depois retiramos a matéria do ar. Porém, desse dia até hoje temos recebido questionamentos de leitores sobre a idoneidade dessa instituição.

A nossa redação foi em busca de mais informações sobre a Consulet e, em contato com algumas das pessoas que se inscreveram para participar desse evento, ficamos sabendo que nenhuma delas havia chegado a pagar o valor exigido pela empresa (de início R$15 e agora por R$20) para a realização de dois cursos de capacitação e, de acordo com a habilidade do inscrito, ser direcionado para o comércio de Jacobina.

Na necessidade de entrarem para o mercado de trabalho, diversos jovens se inscreveram, no entanto até o momento não conseguiram se reunir com os responsáveis por esse feirão que, por diversas vezes remarcaram a data do evento. "A última vez que marcaram com a gente foi em um espaço em frente da Igreja da Missão, porém ficamos das 8h até meio-dia e ninguém apareceu" contou um dos jovens acrescentando ainda que a maioria deles precisou pagar passagens advindos de outras localidades, além do custo com alimentação.

Uma mãe de adolescentes também conversou com o JN demonstrando sua insatisfação com a desorganização da Consulet. "Paguei para que meus filhos fossem à Jacobina fazer essa entrevista e eles não apareceram, pedimos o CNPJ deles e não nos forneceram. Não encontramos nenhuma informação sobre a empresa na internet"contou. Outro leitor do JN nos informou que fez a venda de um computador para a equipe da Consulet e também está tendo dificuldades para receber o valor acordado (R$400).

Em nossa publicação, o encontro estava marcado para a Faculdade Unopar, entramos em contato com a diretoria da unidade que nos informou que não havia nenhum agendamento feito com essa instituição. O Jacobina Notícias foi até o endereço informado pelos representantes na cidade, mas a sala não existia. As entidades de classe que trabalham diretamente com o comércio de Jacobina também não foram procuradas pelos organizadores do feirão. Sabe-se que outras cidades da região também foram visitadas pelos homens que prometem empregos.

Repetimos: até o momento não tivemos conhecimento de nenhum inscrito ter chegado a pagar pelo valor da inscrição, os prejuízos até o momento são com passagens, alimentação e o mais grave, a desorganização da empresa em prometer empregos e não conseguir cumprir com o que diz o anúncio. 

Resposta de um dos organizadores

Em contato com um dos organizadores, apresentado com o nome Alessandro, recebemos a resposta que exporemos na íntegra para os leitores, confiram:

"Quem fez o projeto foi pricilla (a secretária), e ela me falou que tava certo com a Unopar. Quando a Unopar, dismitiu nao achamos outro local para acontercer naquela segunda feira. Deviso a isso algumas empresa que contrata para recutar pessoa acabou recidindo contrato por nao termos comprido  com o prazo. Dai nois nao poderia fazer o feirao, pois existia poucas vagas , pq iremos oferta 72 vagas e comos as empresa recidio os cantratos  ficamos com 8 vagas. Mais estamos recebendo curriculo via email: deformacaocentro535@gmail.com , sem previsao para acontecer a entrevista" (sic).

Igor Fagner - Jacobina Notícias
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