Diferente dos países europeus que aos poucos retornam suas atividades, levando-se em conta de que no velho continente iniciará o verão, o Brasil caminha para ser primeiro lugar no mundo em número de mortes e também de casos. Com o feriado prolongado do próximo  final de semana (de 11 a 14), muitos municípios do interior da Bahia,m podem vir a sofrer um colapso em breves dias. 

Secretários municipais de saúde, consórcios regionais de saúde, gestores municipais, autoridades de segurança precisam tomar medidas duras no interior, se não quisermos ver um carnificina. Infelizmente a antecipação dos feriados de São João e da Independência da Bahia, não foram suficiente para conter a aceleração dos casos em nosso estado. 

Há um temor de que a capital venha invadir interior no período de 10 a 30 de Junho, e que por sua vez possamos ter uma explosão de casos no período de 17 de Junho a 15 de Julho, atrasando todo o processo de readequação social dentro do período de pandemia.  
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Há uma necessidade clara de aumento de barreiras e de um posicionamento ostensivo no sentido de coibir festas, eventos e reuniões principalmente na parte mais interiorana dos municípios, afinal os relatos de aglomerações em propriedades rurais como sítios, haras, fazendas, roças, tem tomado uma proporção desenfreada o que coloca em risco a vida de milhares de pessoas. De certo que o melhor pra este momento é que os municípios tomem posição , afinal o momento não é para lazer ou visitas a parentes e amigos, o distanciamento social e o isolamento não são de modo algum uma imitação de férias ou veraneio, atos de irresponsabilidade não podem ser tidos como atos de amizade ou de carinho, não se pode camuflar a inconsequência daqueles que espelham-se em Brasília e tratam com normalidade um período que ainda é de temor, justamente dentro do mês que deveremos atingir o pico de casos e de mortes em nosso país
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