A Bahia é o destino mais procurado entre os brasileiros no período pós-pandemia. A informação foi divulgada numa coletiva de imprensa realizada nesta quinta-feira (20) pelo secretário municipal de Cultura e Turismo de Salvador (Secult), Pablo Barrozo, que apresentou os resultados do Relatório de Sondagem Turística | Brasil, encomendado pela prefeitura da capital baiana.

Entre os destinos nacionais apontados na lista de desejos, o estado aparece no topo para 18,2% dos entrevistados. A Bahia fica a frente de São Paulo (11,7%) e Rio de Janeiro (10,6%). 

A cidade mais procurada, segundo o levantamento, é Salvador, primeira opção entre 9,87% dos entrevistados. O segundo é o Rio (4,62); a terceira cidade mais citada é Recife (4,46%). 

A maioria dos entrevistados sinaliza que o objetivo principal da viagem é lazer (65,7%). Outros 22,1% apontam a visita a amigos ou parentes como justificativa de uma possível viagem. Há, ainda, 7,3% que deve viajar a negócios ou trabalho.

A pesquisa foi realizada entre os dias 9 e 22 de julho com 1.600 entrevistados. A margem de erro estimada é de 2,45 pontos percentuais para mais ou para menos, para o total da amostra, calculada para um intervalo de confiança de 95%.

CARNAVAL
O secretário Pablo Barrozo indicou que, até o próximo mês, deve haver um posicionamento sobre cancelamento ou adiamento do Festival Virada e do Carnaval. Ele destacou que a festa momesca é um dos principais eventos de movimentação da economia em Salvador.

“O que o prefeito [ACM Neto] tem avaliado, conversando, inclusive, com os players e empresários que fazem o Carnaval, é da programação e da gente precisar já tocar nesse assunto até para os empresários do setor. Não temos segurança de um Carnaval em fevereiro. Você investir em vendas, etc. é um investimento que pode trazer prejuízos. Já há prejuízos de não ter Carnaval, imagine de preparar um Carnaval que provavelmente não terá”, declarou.

Ele também falou sobre o “preconceito” com que se é tratado o tema durante a pandemia do novo coronavírus. “A gente enfrenta um preconceito enorme quando vai falar de Carnaval em plena pandemia. Vai na mesma linha do turismo de como o Carnaval é importante, e não só pelo lazer, mas pelo comércio formal e informal”, pontuou.

Bahia Notícias 
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