O dia 7 de agosto é marcado pela comemoração da criação da Lei Maria da Penha, e nesta sexta-feira, a Secretaria de Segurança Pública da Bahia (SSP-BA) realizou um levantamento com dados sobre prisões de agressores de mulheres entre os meses de janeiro a julho em todo o estado. 

De acordo com a SSP, ações investigativas e repressivas das polícias Militar e Civil resultaram nas capturas de 419 agressores de mulheres em 2020. Entre os meses de janeiro a julho, as equipes da Operação Ronda Maria da Penha (ORMP) e da Delegacia Especial de Atendimento à Mulher (Deam) também acompanham 1.114 vítimas com medidas protetivas, na Bahia.

As equipes da Operação Ronda Maria da Penha (ORMP), instaladas em 21 cidades, realizou, no mesmo período, 2.452 rondas, abordou 1.751 suspeitos e promoveu 24 palestras. 

Orientamos os policiais e toda a sociedade sobre a importância de valorizar e respeitar a mulher, destacou a comandante da ORMP, major Flávia Barreto.

Ao lado dela, uma vítima de Salvador contou sobre a importância do acompanhamento. "Fui agredida por dois ex-companheiros e desde então sou atendida pela Ronda e Deam. Importante que a gente reaja no primeiro sinal de violência", ressaltou a mulher.

DEAMS
Com 15 unidades distribuídas na Bahia, as Deams concluíram e enviaram para a Justiça, entre janeiro e julho, 3.676 inquéritos relacionados à Lei Maria da Penha.

"Diferente do passado, hoje a mulher tem voz ativa e não aceita mais viver em um relacionamento abusivo. Fazemos parte de uma rede de proteção", enfatizou a titular da Deam de Brotas, Bianca Torres.

A delegada acrescentou que não só a mulher que é vítima deve denunciar. "Parentes, amigos e vizinhos devem entrar nessa luta e registrar qualquer situação de risco", completou.

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