A farmacêutica brasileira União Química começará a produzir a vacina Sputnik V em um laboratório de Brasília na próxima sexta-feira, 15. No entanto, todas as doses da vacina russa produzidas no Brasil serão exportadas para países da América Latina que já registraram o imunizante, como Argentina e Bolívia, segundo o diretor de negócios internacionais da empresa, Rogério Rosso.

No Brasil, a União Química aguarda autorização da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para iniciar os testes da fase 3, quando a vacina é aplicada na população para avaliação da eficácia e de possíveis efeitos colaterais.

Na última segunda-feira, 4, a Anvisa pediu que a União Química fornecesse mais informações para liberar os testes.

Estamos lutando muito por esse registro e vamos priorizar o Brasil quando a Anvisa liberar. Mas a União Química é a representante da Sputnik V na América Latina e temos previsão de outros países registrarem a vacina nos próximos dias, afirmou Rosso.

Ele ressaltou ainda que será a primeira vacina contra a Covid-19 a ser totalmente produzida no Brasil, com total transferência de tecnologia para o país.

Temos previsão de chegar à produção de 8 milhões de doses por mês ainda no primeiro semestre.

A farmacêutica pretende ingressar com o pedido de uso emergencial da vacina tão logo a Anvisa autorize os testes clínicos no país. A imunização com a vacina russa também tem que ser feita em duas doses, com um intervalo de 21 dias.

Fonte: A Tarde

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