A cúpula do partido Democratas irá avaliar se entrará na Justiça Eleitoral para reivindicar o mandato do deputado federal e ex-presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), caso ele deixe a legenda.

De acordo com informações da coluna do jornalista Guilherme Amado, da revista Época, a dúvida dos integrantes do partido, que preferiam uma saída pacífica de Maia, é que outros deputados e vereadores possam usar o precedente a seu favor e que uma batalha judicial possa vitimizar o ex-presidente da Câmara e prolongar a crise interna.

Nesta semana, Maia já confirmou que deixará a legenda e que buscará algum partido para fazer oposição ao presidente Jair Bolsonaro (Sem partido).

Na sua visão, que foi rebatida tanto por ACM Neto quanto pelo prefeito de Salvador Bruno Reis, a aproximação do DEM com o governo federal, após a eleição de Arthur Lira (PP-AL) para a Câmara em detrimento do candidato de Maia Baleia Rossi (MDB), o partido "entregou sua cabeça em uma bandeja" e regrediu aos tempos de Arena.

"O partido voltou ao que era na década de 1980, para antes da redemocratização, quando o presidente do partido aceita inclusive apoiar o Bolsonaro. Hoje eu posso dizer que sou oposição ao presidente Bolsonaro. Quando era presidente da Câmara, não podia dizer. Mas agora quero um partido que eu possa dormir tranquilo de que não o apoiará", afirmou.

Pela Lei Eleitoral, mandatos representativos, como de deputados ou vereadores, pertencem ao partido e não aos parlamentares.

A Tarde

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