Em depoimento à Polícia Federal (PF), nesta quarta-feira, 14, sobre o caso da vacinação clandestina contra a Covid-19 na garagem de uma empresa de transporte em Belo Horizonte (MG), o ex-senador Clésio Andrade disse que sua esposa, Gisa Andrade, pagou a quantia de R$ 3,6 mil para que ela e os irmãos do ex-parlamentar fossem imunizados. Ainda de acordo com ele, a promessa era a de que a vacina utilizada no esquema ilegal seria a produzida pela farmacêutica norte-americana Pfizer.

Ele contou que se negou a tomar a vacina no local, foi apenas para acompanhar sua mulher e ressaltou que não chegou a encontrar seus irmãos. De acordo com nota oficial enviada pela assessoria de imprensa do ex-senador, Gisa se interessou pela oferta por ser portadora de doença crônica. De acordo com as informações, Cláudia Mônica Pinheiro Torres de Freitas se passava por enfermeira para oferecer o que seria o imunizante. Os irmãos Lessa, empresários do ramo de transporte, teriam indicado Cláudia para Clésio Andrade.

Cláudia, suspeita de aplicar o que seria o imunizante, é cuidadora de idosos e teve sua prisão preventiva anulada pela Justiça Federal. A hipótese é a de que ela aplicou golpe nas pessoas que receberam a suposta vacina com um falso imunizante contra a Covid-19.

Fonte: A Tarde

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