Uma manifestação que acontece nesta quinta-feira (30), com concentração e saída da Praça da Matriz, no centro de Jacobina, pede justiça pelas três pessoas mortas na loja Verdes Mares. O acidente aconteceu na tarde do dia 24 de dezembro, véspera de Natal, após um motorista bêbado dirigindo uma caminhonete Ram 2500 invadir a loja.

Participam do protesto familiares das vítimas, amigos e populares que se solidarizaram. O ato, intitulado "Não foi acidente", também tem o objetivo de pedir às autoridades a mudança no entendimento do crime atribuído ao motorista, identificado com Petrônio Souza, de 69 anos. Preso em flagrante, ele foi autuado por crime culposo na direção de veículo, sem intenção de matar. 

No entanto, para os familiares das vítimas e pessoas envolvidas na manifestação, Petrônio deveria responder por crime doloso, àquele com intenção de matar, por ter ingerido bebida alcoólica e conduzido um veículo de maneira imprudente. 

O exame feito logo após o acidente, com uso do etilômetro, popularmente chamado de bafômetro, registrou teor alcoólico de 0.59 mg/L em Petrônio. Mesmo no reteste feito algum tempo depois, os índices persistiram altos, sendo registrado no aparelho 0.58 mg/L. Diante desse cenário, segundo os manifestante, o motorista assumiu o risco de matar e não deveria responder por crime culposo.

"Não foi acidente"

Uma semana depois, os manifestantes, vestidos de branco em respeito às vítimas, seguem em direção ao local da tragédia que deixou três clientes da loja mortos: Roque Ferreira da Silva, de 70 anos, Marcelo Messias da Costa Silva, 34 anos, e Luís Carlos de Jesus Silva, 33 anos. "Queremos justiça", "não foi acidente, foi assassinato", dizem.

A Justiça converteu a prisão em flagrante do motorista em prisão preventiva. Petrônio segue preso na Delegacia Territorial de Jacobina.

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