Um incêndio atingiu um casarão antigo na noite de terça-feira (11), no bairro de Nazaré, em Salvador. O imóvel fica na Avenida Joana Angélica, próximo à estação de metrô do Campo da Pólvora. Ninguém ficou ferido. No térreo do casarão funcionava uma loja de produtos naturais e um estabelecimento de empréstimo consignado.

A situação foi registrada por moradores e pôde ser vista de outros bairros, como o Garcia, por exemplo. O incêndio atraiu curiosos que observaram as chamas que atingiam o imóvel.

O Corpo de Bombeiros foi acionado e utilizou nove caminhões para o combate às chamas. Um carro-pipa da prefeitura de Salvador também prestou apoio à operação, que controlou o fogo durante a madrugada. Uma perícia será realizada no imóvel e os detalhes do que provocou o incêndio ainda serão apurados.

Equipes da Defesa Civil de Salvador(Codesal) estiveram no local durante a madrugada e, a princípio, avaliaram que não há risco de desabamento. Os técnicos farão uma vistoria mais completa nesta quarta-feira e aguardam o resfriamento total das estruturas para análise.

Após as primeiras avaliações, os profissionais da Defesa Civil decidiram fazer um escoramento do imóvel. Durante a manhã foi possível ouvir estalos na parte interna do imóvel e a área em frente ao prédio foi isolada para evitar a passagem de pessoas a pé.

A Companhia de Eletricidade da Bahia (Coelba) também foi acionada e interrompeu o fornecimento de energia na região durante a madrugada, por questões de segurança.

Após as chamas serem controladas pelos bombeiros, a empresa normalizou o serviço e, nas primeiras horas da manhã desta quarta, cerca de 67% dos imóveis estavam com o fornecimento regularizado. A empresa disse que aguarda confirmação do Corpo de Bombeiros, de que não há mais riscos, para retomar o fornecimento total de energia na região.

De acordo com moradores da região, os bombeiros precisaram acessar a garagem de um prédio vizinho para alcançarem o local do incêndio.

O casarão era residência do historiador baiano Braz do Amaral, falecido em 1949, e atualmente pertence à família dele, que mora em Cachoeira, no recôncavo baiano. O imóvel iria abrigar um acervo gerido pelo Instituto Geográfico e Histórico da Bahia, mas o projeto não foi adiante.

Fonte: g1

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