Uma explosão causou um incêndio em uma empresa, na manhã desta segunda-feira (18), na cidade de Candeias, na região metropolitana de Salvador. Pelo menos cinco pessoas precisaram de atendimento médico após o acidente. A informação foi confirmada pela prefeitura da cidade, que disse que as vítimas foram levadas para o Hospital Municipal Ouro Negro.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, a situação aconteceu na região de uma fazenda chamada Madeira, onde funciona a sede de uma empresa de transportes. Não há informações do que ocasionou a explosão.

Três pessoas tiveram ferimentos graves por causa do acidente e foram levadas para o Hospital Geral do Estado (HGE), em Salvador. Uma pessoa passou mal e foi encaminhada à Unidade de Saúde na região da Caroba, em Candeias.

A quinta pessoa a buscar atendimento médico foi uma pessoa que, durante a correria, quebrou o pé e foi socorrida para o Hospital Municipal Ouro Negro, na localidade do Triângulo, em Candeias. Todas as vítimas eram funcionárias da empresa.

Imagens aéreas mostram a situação do local após o incêndio. O superintendente da Defesa Civil de Candeias, Abdoral Júnior, afirmou que cinco carros de passeio e um caminhão que transportava combustível também foram destruídos por causa das chamas.

Abdoral Júnior contou que equipes da Defesa Civil encontraram latas de combustível dentro do prédio, o que pode indicar armazenamento irregular.

Aproximadamente seis tonéis foram avistados queimados e estavam justamente onde foi o foco maior do incêndio. Então, aparentemente, se trata de um armazenamento ilegal.

Ainda segundo o superintendente, os bombeiros estão realizando o rescaldo do prédio e não há riscos de novos incêndios ou explosões. Apesar disso, a estrutura do local está comprometida e pode desabar, por isso o local está isolado.

O superintendente também explicou que para apurar as causas do incêndio a prefeitura do município deve fazer um trabalho técnico, ou seja, avaliar os documentos da empresa, contatar responsáveis e avaliar o tipo de atividade exercida. Além disso, a prefeitura deve fiscalizar se a empresa tinha as licenças necessárias para armazenar o combustível.

Por g1

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