A frente fria que atinge quase todo o estado desde segunda-feira (24) provoca transtornos em Salvador e várias cidades baianas. Nesta terça-feira (25), ruas da região da Cidade Baixa, na capital, amanheceram inundadas, como as importantes avenidas Jequitaia, San Martin, Luiz Tarquínio e Oscar Pontes.

Em Salvador, também há pontos de alagamento na Rua Nilo Peçanha, no bairro da Calçada, onde há grande movimento de carros. Pedestres usam botas e galochas para conseguirem atravessar a via protegendo pernas e pés.

Nas últimas 10 horas, cerca de 40 ocorrências foram registradas pela Defesa Civil de Salvador (Codesal), nenhuma delas considerada grave. O órgão está de plantão através do número 192 para atender a população em caso de necessidade. A chamada é gratuita.

Em alguns bairros, como São Caetano e Liberdade, o índice pluviométrico foi superior a 70 mm, o que aponta chuva muito forte. Estes foram os locais onde mais choveu na capital baiana, na madrugada desta terça, segundo dados Codesal.

O Instituto Nacional de Meteorologia apontou que, nas últimas horas, a capital teve ventos com velocidade de mais de 30 km/h, duas vezes mais que o esperado para esta época do ano. A expectativa é de que até quarta-feira (26) a ventania chegue aos 60 km/h.

Por conta dos fortes ventos e da chuva, o sistema das lanchas que fazem a travessia Salvador-Mar Grande, está suspenso.

Interior

No extremo sul do estado, em cidades como Porto Seguro e Santa Cruz Cabrália, mais de 100 mm de chuva foram registrados nas últimas 24h, conforme o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet)

Em Itabuna também houve temporal e diversas ruas ficaram alagadas na região do centro. A Avenida Amélia Amado ficou totalmente inundada e carros tiveram dificuldade de transitar, por causa do nível da água, que subiu rapidamente em pouco tempo.

Ainda conforme o Inmet, nesta terça a previsão é de chuva intensa em outras regiões da Bahia, inclusive algumas que têm sido atingidas pela seca, como a sudoeste. Em Vitória da Conquista, município da região, cerca de 16 mil famílias que vivem em 11 distritos enfrentam impactos da estiagem prolongada.

Moradores estão sem água, inclusive potável, e contam com ajuda de carros-pipa. A escassez afeta 120 comunidades rurais desde 2015 e a prefeitura decretou situação de emergência.

Por causa da estiagem prolongada, Vitória da Conquista também tem registrado queimadas e a umidade relativa do ar tem ficado abaixo do esperado para a época, que costuma registrar média entre 70% e 80%.

Por g1

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