Um policial militar matou a esposa grávida, invadiu um batalhão da PM, matou um colega, feriu outros três e se matou nesta terça-feira (20/12), em Pernambuco.

A esposa foi morta na cidade de Cabo de Santo Agostinho, a cerca de 37 quilômetros da capital, Recife, onde, pouco depois, ele invadiu o 19º Batalhão de Polícia Militar (BPM) e atirou contra os colegas. Um policial morreu e três ficaram feridos. O assassino, que trabalhava no batalhão, se matou após o crime.

O policial militar, identificado como Guilherme, efetuou sete tiros contra a esposa, Cláudia Greyce da Silva.

A mulher foi levada para a Unidade de Pronto Atendimento do Cabo de Santo Agostinho, mas não resistiu aos ferimentos e morreu.

Depois, ao chegar na sede do 19ºBPM, o policial entrou na sala de monitoramento atirando e se matou em seguida.

O caso aconteceu no fim da manhã. Em frente ao 19º BPM, a movimentação de pessoas e de policiais era grande. Um veículo do Instituto de Medicina Legal (IML) também foi enviado ao local.

O tenente morto foi identificado como Souza. Dois PMs baleados no batalhão foram levados para o Hospital Português, na área central do Recife. A unidade não repassou informações oficiais sobre o estado de saúde deles.

Entre os feridos está a major Aline Lopes Luna, que precisou de doação de sangue e contou com a ajuda de colegas da corporação. Há informações de que a situação da major Aline é a mais delicada.

Os outros feridos são o cabo Rebelo e o sargento Uchôa. Eles estão "estáveis".

O que diz o governo

Por nota, a Secretaria de Defesa Social (SDS) afirmou que as forças de segurança do estado estão atuando para "dar o suporte aos feridos, investigar e coletar elementos que ajudem a elucidar as circunstâncias e a motivação dessa tragédia envolvendo policiais do 19º batalhão e a mulher de um policial".

Equipes das polícias Militar, Civil, Científica e o Corpo de Bombeiros, entre outros órgãos, atuam no caso.

No comunicado, a SDS disse que não é possível repassar outras informações e que é prematuro e irresponsável "fazer conjecturas".

"Neste momento de dor e comoção, solicitamos compreensão e respeito às vítimas, familiares, colegas de profissão e demais envolvidos. Oportunamente, faremos novos esclarecimentos", declarou, no comunicado.

Por g1

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