Raimundo Francisco da Silva, 52 anos, o motorista que conduzia o carro envolvido na tragédia que resultou na morte de três crianças, na tarde desse sábado (29/7), está preso. De acordo com a Polícia Civil do DF (PCDF), o homem foi indiciado por homicídio qualificado — pelo fato de estar bêbado e ter fugido do local.

Estavam no veículo as três crianças — com idades entre 1 e 4 anos –, Maria Adna Antônia de Jesus, de 57 anos, e Silvania Antônia Barbosa, de 24, avó e mãe dos irmãozinhos que morreram afogados, respectivamente.

A família saiu do município de Marajó (GO) e passou a tarde na Barragem da Lagoa do Japonês, na DF-295, próximo à divisa de Goiás com São Sebastião, região administrativa do Distrito Federal. “Perto do fim do dia, falei para minha filha: ‘Vamos embora porque está ficando frio para os meus netinhos’”, contou Maria Adna ao Metrópoles.

A mulher ainda disse que, antes de embarcarem no carro, a filha teria dito a Raimundo que esperaria para entrar com as crianças quando ele estivesse longe da represa. Nesse instante, o homem retrucou: “Você está pensando que eu estou bêbado? Eu não estou bêbado, não. Pode entrar todo mundo aqui”.

Porém, segundo ela, na hora em que a família entrou no carro, “em vez de ele colocar a marcha ré, ele (Raimundo) colocou a primeira e jogou o carro para dentro da barragem”. “Meu netinho maior ainda gritou para ele parar, mas, em vez de ele tentar parar o carro, parecia que ele acelerava mais”, acrescentou a avó.

Morreram afogados os irmãos Sarah Vitoria Barbosa, 1 ano, Henrique Gabriel Barbosa Maciel, 3 anos, e Miguel Luís Barbosa Maciel, 4.

Fuga do suspeito

Raimundo chegou a socorrer uma das crianças, mas, logo após, fugiu do local. Depois do socorro inicial, o homem teria percorrido cerca de 6 km até sua residência.

“Populares disseram que ele tinha trocado de roupa e empreendido fuga. Ele pegou carona para uma fazenda. Na fazenda, encontramos o gerente e um funcionário: Raimundo. Ele estava com a mochila. Provavelmente o gerente nem tinha ciência do acontecido”, explicou o cabo Diego, da PMGO.

Fonte: Metrópoles

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