A Polícia Militar informou, nesta quinta-feira (20/7), que adotou os procedimentos para instaurar um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), que pode resultar na exclusão do policial militar investigado por agiotagem, homicídio e extorsão na cidade de Sobradinho, no norte da Bahia.
Segundo a PM, após a finalização do PAD, o militar Cauê Dias Pinto Vilarinho pode ser condenado a deixar a corporação. O policial foi preso na quarta-feira (19) pela segunda vez após se apresentar na Corregedoria da corporação, em Salvador.
Cauê Dias Pinto Vilarinho teve primeiro mandado de prisão temporária cumprido em uma operação no dia 11 de julho. No domingo (16), o mandado venceu e ele foi solto. No entanto, um novo pedido de prisão foi expedido na segunda-feira (17).
A defesa do policial militar diz que ele não chegou a ser considerado foragido. De acordo com a advogada Samara da Silva Gomes, a Justiça decidiu pela conversão em prisão preventiva para a garantir a instrução processual, medida cautelar que saiu na tarde de segunda-feira, mas que o mandado de prisão ainda não havia sido confeccionado.
Ainda segundo a defesa do policial militar, o investigado tomou conhecimento sobre a informação através de um capitão da Policia Militar e da advogada, e no mesmo momento decidiu se apresentar a Corregedoria, porque é o "primeiro interessado no esclarecimento dos fatos na sua integralidade".
Durante a ação policial para prisão do homem no início deste mês de julho, foram encontradas na casa do suspeito armas de diversos calibres, cartões de outras pessoas, folhas de cheques e documentos de imóveis. O policial militar é soldado na 96ª Companhia Independente de Polícia Militar (CIPM) de Sobradinho.
Em um áudio da TV Bahia, é possível ouvir o suspeito ameaçar uma vítima.
Você vai ter que morrer antes para resolver nossa vida é?, disse o suspeito.
Em outro trecho, o policial militar diz que quer a colaboração da vítima para a situação não piorar.
Vou deixar a situação andar para frente então, não vou segurar mais não. Seja inteligente e não seja burro não. Tem guerras que não vale a pena ser comprada. Nós vamos perder a nossa paz, finalizou.
Fonte: g1
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