Uma operação policial de grande envergadura foi deflagrada na Bahia, na manhã desta quarta-feira (9/8), com o objetivo de combater um grupo criminoso responsável por uma série de delitos, incluindo homicídios, tráfico de drogas, roubo e extorsão em diferentes áreas da capital e na Região Metropolitana de Salvador (RMS). 

A ação, denominada "Operação Murus", foi conduzida pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) da Polícia Civil, em colaboração com outros departamentos e unidades policiais, contando com a atuação de mais de 200 policiais civis e militares.

De acordo com a Polícia Civil, ao longo das primeiras horas da operação, nove indivíduos ligados ao grupo criminoso foram alcançados pelas equipes policiais. Entre eles, o líder do grupo, Cristiano Silva dos Santos, conhecido como "Cris do Murão", acabou falecendo em um confronto com as forças policiais na localidade de Salinas das Margaridas. Cristiano, que já havia sido preso no ano anterior e posteriormente libertado, era acusado de envolvimento em pelo menos oito homicídios na região do IAPI. No local do confronto, as autoridades apreenderam uma pistola turca calibre 9mm, bem como um veículo utilizado pelo grupo.

A operação contou com a participação de diferentes divisões da Polícia Civil, incluindo o Departamento Especializado de Investigações Criminais (DEIC), a Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core) e o Departamento de Inteligência Policial (DIP). A integração dessas unidades, juntamente com o apoio da Polícia Militar, foi destacada pela diretora do DHPP, delegada Andréa Ribeiro, como um fator crucial para o sucesso da operação.

Essa integração de Departamentos, Coordenações e unidades da Polícia Civil, com o apoio da Polícia Militar, é indispensável para uma ação precisa e eficiente. A Operação Murus é o resultado de diversas atividades investigativas, com a colaboração do Poder Judiciário, enfatizou a delegada.

Além dos recursos humanos, a operação contou com o auxílio de cães treinados dos canis da Coordenação de Operações e Recursos Especiais (Core) e do Batalhão de Polícia de Choque (BPChoque), que desempenharam um papel importante na detecção de drogas e armas utilizadas pelo grupo criminoso.

Diversas unidades especializadas da Polícia Militar também participaram da ação, incluindo o Comando de Policiamento Especializado (CPE), o Comando de Operações Policiais Militares (COPPM), o Comando de Policiamento Regional da Capital, Baía de Todos os Santos (CPRC/BTS), o BPChoque, a Batalhão de Patrulhamento Tático Móvel (Patamo), a Rondesp BTS, o Comando de Operações de Inteligência (COInt) e o Grupamento Aéreo da Polícia Militar (Graer). Além disso, o Departamento de Polícia Técnica (DPT) e a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) também contribuíram para a realização bem-sucedida da operação.

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