A Penitenciária Federal em Brasília (DF) passou por uma varredura com cães policiais farejadores. A operação ocorreu em parceria com as unidades K9 das polícias Rodoviária Federal (PRF), da Penal do Distrito Federal (PPDF) e Militar do Distrito Federal (PMDF).

Equipes da Polícia Penal Federal retiraram os presos das celas e os contiveram na área de segurança, para que fossem feitas as revistas. Na unidade, estão detidos os líderes da facção paulista Primeiro Comando da Capital (PCC) como Marco Willians Herbas Camacho, o Marcola, e o principal rival dele, Roberto Soriano, o Tiriça, ex-número dois na hierarquia da organização criminosa.

Oito cães policiais farejadores atuaram na operação, que teve vistoria em todas as celas ocupadas da penitenciária, bem como no pátio de sol e em áreas de movimentação de custodiados. A Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) informou que a varredura ocorreu no último dia 29.

A operação em todos os ambientes durou cerca de duas horas, e não houve detecção de itens ilícitos. A diretora da Penitenciária Federal em Brasília, Amada Teixeira, afirmou que a vistoria faz parte de um conjunto de ações adotadas pela Senappen e pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) para reforçar a segurança das penitenciárias federais.

Ferramenta valiosa

Os cães policiais, também conhecidos como K9, representam uma das ferramentas mais valiosas das forças de segurança. Esses cachorros recebem treinamento para auxiliar os policiais em diversas tarefas, como a detecção de entorpecentes ou explosivos e até na busca por pessoas desaparecidas.

Para se tornar um K9, além de serem acompanhados por treinadores experientes, os cães são selecionados a partir de características como inteligência, capacidade de trabalho e temperamento.

As raças mais presentes nas forças policiais são: pastor alemão, pastor belga, rottweiler e labrador, os quais, com preparação específica, tornam-se cães de serviço altamente qualificados.

Fonte: Metrópoles

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