A Polícia Federal, com o apoio da Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental (COPPA) e do Centro de Triagem de Animais Silvestres CETAS/INEMA, deflagrou, na manhã desta terça-feira (5), a Operação Voo Livre, com o objetivo de cumprir mandados judiciais decorrente de investigação relativa ao tráfico ilegal de animais ma Bahia.

Segundo a PF, a investigação teve início com a apreensão de uma Arara-azul-grande (Anodorhynchus hyacinthinus), que estava sendo comercializada, com anilha falsa, juntamente com outras aves da fauna silvestre nacional.

Conforme a Polícia Federal, no decorrer da apuração, identificou-se a existência de uma associação criminosa entre comerciantes de aves ilegais, da fauna silvestre e exótica, que negociam animais de difícil reprodução em cativeiro, como Araras e Tucanos, o que indica que muitos tenham sido retirados ainda filhotes da natureza, para anilhamento, criação e revenda.

Equipes da PF com apoio da COPPA/PM, cumpriram nove mandados de busca e apreensão, expedidos pela 17ª Vara Federal da Seção Judiciária da Bahia. Os animais aprendidos foram encaminhados ao Centro de Triagem de Animais Silvestres (CETAS) do INEMA para reabilitação e possível devolução a natureza.

Os investigados pela comercialização dos animais irão responder pelos crimes de tráfico e maus-tratos de animais, associação criminosa, receptação e falsificação de selo ou sinal público. As penas, somadas, podem chegar a 15 anos de reclusão.

Tráfico de animais

O tráfico de animais silvestres causa grande prejuízo à fauna brasileira, criando graves desequilíbrios ambientais, inclusive em ecossistemas protegidos, podendo expor determinadas espécies ao risco de extinção. Desta forma, a criação de animais silvestres somente é permitida, quando adquiridos de criadores comerciais registrados no IBAMA, que possuam Cadastro Técnico Federal (CFT) e autorização no Sistema Nacional de Gestão de Fauna (SisFauna).

Fonte: Bnews

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