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Condecorado como "policial militar padrão do ano de 2023" pelo "fiel desempenho nos serviços prestados", Mauro Grunfeld foi preso preventivamente em maio, junto com outros 19 investigados, durante a Operação Fogo Amigo, que desvendou o esquema criminoso da organização batizada como "Honda".
Segundo a TV Bahia, a soltura foi determinada pelo juiz Eduardo Ferreira Padilha. Na decisão, o magistrado ressaltou que a prisão preventiva deve ser uma medida excepcional, aplicável apenas quando houver evidências concretas de perigo à ordem pública ou à instrução processual.
O Ministério Público do Estado (MP-BA), por sua vez, se manifestou contra a decisão, mas o juiz considerou que o capitão não tinha posição de liderança na suposta organização criminosa, sendo passível de responder ao processo em liberdade devido à ausência de antecedentes criminais.
A Corregedoria da Polícia Militar afirmou que o capitão Mauro Grunfeld responde a processo administrativo disciplinar (PAD), independentemente da apuração de responsabilidade na esfera criminal. Segundo a operação, a participação de Grunfeld no esquema foi descoberta por meio de conversas em aplicativos de mensagens. O capitão nega as acusações, afirmando que as armas eram compradas para uso pessoal.
Grunfeld foi descrito como o principal remetente de dinheiro para Gleybson Calado do Nascimento, também policial militar da Bahia e apontado como um dos maiores operadores do esquema que movimentou quase R$ 10 milhões entre 2021 e 2023.
Ainda segundo a TV Bahia, um documento sigiloso aponta que entre 18 de fevereiro de 2021 e 13 de fevereiro de 2022, o capitão transferiu R$ 87,3 mil para Nascimento. A investigação também indicou que as armas e munições tinham destino específico, facções com atuação no Bairro do Calabar, em Salvador.
Com informações do portal Bahia Notícias
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