A Bahia perdeu, em 2016, 67.291 postos de trabalho com carteira assinada. As informações são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), sistematizadas pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI). Os setores que mais perderam vagas foram : Serviços (-25.377 postos), Construção Civil (-19.783 postos), Comércio (-14.518 postos).

Em todo o Brasil, foram extintos, em 2016, 1,32 milhão de empregos formais, o segundo pior resultado do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), que tem dados desde 2002. Somando os resultados aos de 2015, já são 2,86 milhões a menos de postos considerados de maior qualidade, pois garantem direitos e benefícios como seguro-desemprego e Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).



Em nota, o Ministério do Trabalho disse que o número, apesar de negativo, “já mostra uma diminuição significativa no fechamento de vagas”. No ano anterior, foram 1,54 milhão de vagas formais extintas. Em eventos recentes, o presidente Michel Temer tem dito que o país voltará a criar empregos no segundo semestre deste ano. Mas economistas não estão tão certos de que o pior já passou.

“É preciso esperar novos indicadores para saber se o mercado de trabalho de fato parou de apresentar piora”, afirmou o economista Rafael Gonçalves Cardoso, da Daycoval Investimentos. “O ponto é que o país ainda está destruindo postos de trabalho e a taxa de desemprego deve subir mais”.

A expectativa do economista é de que o número suba até a casa dos 13% ao longo deste primeiro semestre. No último levantamento do IBGE, a taxa de desemprego foi de 11%.

Correio 24H

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