O termo Bitcoin, moeda virtual e Criptomoeda já estão sendo empregados não só na internet, mas também na vida real do setor financeiro. E mais do que nunca. Será esse o futuro do dinheiro?

Atualmente existem diversas moedas virtuais, mais de mil, segundo reportagem do Fantástico, e a Bitcoin é apenas uma delas. Ela é dinheiro, assim como o real ou o dólar. A grande diferença é que não há banco central ou governo ligados a isso. Em outras palavras, só é possível comprar, vender e transferir por meio da internet.

Para comprar bens ou serviços, o cliente transfere as criptomoedas para o estabelecimento usando o celular. Sites que vendem Bitcoins funcionam como casas de câmbio, onde é possível trocar as moedas virtuais por reais, ou vice e versa. Tendo posse das Bitcoins, é possível enviar e receber esse dinheiro pela internet e para qualquer lugar do mundo. Não haverão intermediários, como bancos, por exemplo.

No Brasil, é legal usar moedas virtuais e deve ser declarado à Receita Federal. É preciso, no entanto, ter cautela, uma vez que os valores são instáveis e variam muito.

A tecnologia que faz o mercado de moedas virtuais funcionar é chamado de Blockchain, ou cadeia de blocos, em português. É uma grande teia de computadores espalhados pelo mundo, que registram todas as transações, como se fosse um livro-caixa. Por esta razão, é praticamente impossível fraudar tais informações, já que elas são armazenadas em muitos lugares diferentes.

Moedas virtuais ainda geram desconfiança. Mas cada vez mais pessoas acreditam nas criptomoedas, pois perderam a confiança no sistema financeiro tradicional. Vale ressaltar que, como em qualquer negócio que envolve dinheiro, pessoas usam dessa tecnologia para aplicar golpes e cometer crimes.

Dicas de como começar a investir:

1) Se for comprar moedas virtuais, verifique se o site é confiável;

2) Só aceite pagamentos com criptomoedas se você entender como funciona o sistema;

3) Cuidado para não perder dinheiro, uma vez que os valores flutuam bastante.

No Banco Central do Brasil, "a compra e a guarda das moedas virtuais estão sujeitas a riscos imponderáveis, incluindo, nesse caso, a possibilidade de perda de todo o capital investido". Além disso, a nota informa que "o Banco Central do Brasil não regula nem supervisiona operações com moedas virtuais".

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