Uma jovem moradora do distrito de Novo Paraíso, em Jacobina, tem passado momentos de angústia à espera de uma cirurgia para retirada de um tumor do pescoço. Pabline da Silva, 22 anos, é mãe de dois filhos e há cinco anos passou por um transplante de medula óssea em São Paulo. Faz seis meses ela descobriu o tumor que vem crescendo a cada dia.

“A cirurgia estava agendada para o dia 6 de abril no Hospital Aristides Maltez. Ligaram para ela no dia que seria a internação suspendendo a cirurgia por falta de anestesia. Hoje [9 de abril] ela foi novamente ao hospital, chegou às 4h30 da madrugada e só por volta das 9h40 que ela foi informada que o médico não iria, e assim ela ficou mais uma vez sem atendimento e previsão de realizar a cirurgia do tumor”, diz Ania Carolina, que é prima da paciente, em conversa com o BNews nesta sexta-feira (9).

A preocupação dos familiares é que, com a demora na realização da cirurgia, o tumor continue crescendo ou possa apresentar metástase.

“Nosso medo é que o tumor está crescendo, pode dar metástase e depois disso qualquer tratamento que se faça pode não surtir mais efeito. Ela precisa ser encaminhada para fazer a cirurgia, ela já perdeu a fé e eu vou tentar de todas formas. Não é justo uma pessoa de 22 anos ficar assim, desamparada, eles não dão nenhum tipo de acompanhamento. É inadmissível e desumano não darem nenhum tipo de apoio psicológico e acompanhamento adequado a essa situação”.

Ainda de acordo com Ania, a paciente tem toda a documentação exigida pelo hospital, inclusive o relatório médico de encaminhamento do Complexo Hospitalar Universitário Professor Edgard Santos (HUPES).

Fonte: BNews

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