A soldado da Polícia Militar Tamires Borges, 28 anos, foi identificada pela Secretaria de Segurança Pública depois de ter sido filmada recusando ajuda a um jovem suspeito de tentar assaltar uma família. O jovem sofreu ameaças de um homem armado, que é policial divil, no último domingo (12/11) na frente da estação de metrô Carandiru, na zona norte de São Paulo. 

A policial não deu voz de prisão ao homem que ameaçava o suspeito com uma arma. Ela também não deu voz de prisão ao homem que ameaçava o rapaz com uma arma.

Borges não quis explicar as atitudes que tomou naquela tarde. Ela se limitou a dizer que estava sendo crucificada e que havia virado alvo de chacotas e ‘memes’. “Agora vocês querem falar comigo?”, perguntou a policial militar a CNN. Borges não quis explicar as atitudes que tomou naquela tarde. Ela se limitou a dizer que estava sendo crucificada e que havia virado alvo de chacotas e memes. “Eu já fui crucificada, massacrada, ameaçada e alvo de chacota. Agora vocês querem falar comigo?”, perguntou a policial militar.

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“Estou sob forte pressão psicológica. Fale com o meu advogado”, encerrou Borges quando foi alertada que o espaço estava aberto para ela apresentar a versão sobre ter agido de forma, que foi considerada inadequada pela Secretaria de Segurança Pública.

O advogado da policial, Wanderley Alves, que informou que “a soldado Tamires agiu de acordo com o procedimento operacional padrão que regula a atuação do policial militar de folga, ainda que fardado”. “Você se abriga, observa o que está acontecendo e não é pra agir em hipótese alguma a não ser que esteja acontecendo um evento de extrema urgência”, explica.

O advogado ressalta que caso a policial atuasse usando a arma, poderia acontecer um evento ainda mais grave. “Um policial vai ser penalizado se agir ou se não agir. Na minha concepção, foi melhor ela não ter feito o uso da arma, que poderia desencadear uma tragédia”, finaliza.

Fonte: CNN

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