O dentista e caçador norte-americano Walter Palmer, 55 anos, confessou que pagou 50 mil dólares (cerca de R$ 170 mil) para matar o leão Cecil, ícone do parque de Hwange, no Zimbábue. Ele se defendeu dizendo que não sabia que o animal tinha um localizador e era o “preferido” do parque.


Dentista americano assume morte de leão ícone de parque no Zimbábue


Segundo sua versão, na viagem que realizou para empreender sua caça com arco, usou os serviços de “vários guias profissionais” que teriam “todas as licenças adequadas”, acrescentou. Ontem, Honest Ndlovu, dono de um parque particular de caça, e o caçador local Theo Bronkhorst, que receberam dinheiro do americano, foram ouvidos por um tribunal, sob acusação de caça ilegal.


Dentista americano assume morte de leão ícone de parque no Zimbábue


Eles podem pegar até 15 anos de prisão, caso sejam condenados. Palmer também poderá responder pelo mesmo crime. Apesar de declarar que pratica “caça responsável”, o dentista já respondeu por crimes similares nos Estados Unidos. Em 2006, ele foi condenado a pagar uma multa de US$ 3 mil após ter matado um urso-negro no Estado de Wisconsin.


Dentista americano assume morte de leão ícone de parque no Zimbábue


Palmer havia caçado o animal fora da região autorizada e chegou a alegar que tinha matado o urso em outro ponto. A Força de Preservação do Zimbábue afirmou que o grupo usou iscas para atrair o leão para fora do parque, durante uma perseguição noturna.


Palmer teria atingido Cecil com flechas, ferindo o animal. O grupo só teria encontrado o leão 40 horas depois, quando  foi morto com disparo de arma de fogo. O felino tinha um colar GPS como parte de um projeto de pesquisa da Universidade de Oxford, que permitia mapear sua movimentação.


Dentista americano assume morte de leão ícone de parque no Zimbábue

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