A influenciadora digital e empresária Geisy Arruda obteve, em caráter de urgência, uma medida protetiva contra seu ex-namorado, Rodrigo Adão. A decisão foi proferida pelo Poder Judiciário com o objetivo de garantir a segurança e integridade física e emocional de Geisy, conforme confirmado por sua assessoria de imprensa. As informações são do portal Leo Dias.

De acordo com a advogada responsável pelo caso, Eluma Rodrigues Guimarães, a medida foi solicitada devido a comportamentos ameaçadores e abusivos por parte do ex-parceiro, que geraram grande preocupação à vítima.

“É fundamental que as mulheres se sintam seguras e protegidas. Esta medida é para garantir que Geisy esteja livre de qualquer tipo de violência”, destacou a advogada.

 Ela também informou que Rodrigo poderá ser processado como estelionatário.

Geisy compartilhou detalhes do relacionamento conturbado que viveu com Rodrigo, revelando manipulações e comportamentos controladores. Nas redes sociais, ela fez postagens denunciando o ex.

“Eu vivi com o Rodrigo, meu ex-namorado, um relacionamento que era um constante jogo de manipulação. No começo, quando só ficávamos, ele era um príncipe; porém, com o tempo, ele arrumou uma namorada. Me comunicou e disse que me amava e que só a estava ‘usando’ para me esquecer”, contou Geisy.

“Ele disse que, se eu o assumisse, ele a largaria, porque era a mim que ele amava. Então, eu cedi à primeira chantagem. Com o tempo, ele foi se mostrando ciumento e controlador. Controlava até os remédios que eu tomava, contava a carteirinha de anticoncepcional e pedia que eu engravidasse e parasse de tomar os remédios. Não queria que eu contasse para minha mãe as nossas coisas, me afastando da minha família aos poucos. Eu o sustentava financeiramente em tudo, desde o dente de siso até o seu cigarro. Quando brigávamos, ele me obrigava a pedir perdão e eu sempre estava errada”, desabafou a influenciadora.

Geisy revelou que a situação se agravou quando Rodrigo se mudou do Rio de Janeiro para São Paulo para fugir de uma dívida de pensão alimentícia e um mandado de prisão.

 “Ele se mudou do Rio para São Paulo devendo pensão alimentícia de 28 mil reais e com um mandado de prisão expedido pelo juiz. Eu o escondi em São Paulo na minha casa e estava disposta a pagar a dívida para ele não ir preso”, relatou.

“Eu estava cega, me sentia um cão sendo adestrado; tinha momentos bons e neles eu me agarrava. E quando não fazia suas vontades, era punida com a lei do silêncio e o desprezo. Até que, depois de beber muito, ele me ofendeu e me humilhou a ponto de eu chegar ao meu limite psicológico e expulsá-lo de casa. Eu estava me perdendo de mim mesma, perdendo minha alegria e vivendo para ele. Eu me anulei por um amor que só existia da minha parte”, desabafou Geisy.

A advogada Eluma Rodrigues Guimarães esclareceu em nota à imprensa:

“Desde o início do relacionamento, seu ex-namorado dava indícios de comportamento controlador e abusivo. Ele a pressionava para oficializar a relação, utilizando argumentos como o de que jamais seria assumido por ela, devido à sua condição de pessoa pública. Após conquistar a confiança de Geisy e estabelecer o relacionamento, ele revelou suas verdadeiras intenções, intensificando o ciúme, as agressões verbais e as constantes intimidações”.

Ainda segundo Eluma, Geisy arcou com todas as despesas do ex-namorado, incluindo passagens aéreas, tratamento odontológico, honorários advocatícios, pagamento de pensão à filha dele e custos de moradia, entre outros. “A situação se agravou com o consumo excessivo de álcool por parte do agressor, levando-o a atitudes cada vez mais violentas”.

A decisão judicial foi fundamentada na Lei Maria da Penha, após um boletim de ocorrência ser registrado na Delegacia de Defesa da Mulher, que encaminhou o caso ao Tribunal de Justiça. “Confiamos na atuação das autoridades policiais e no compromisso do Judiciário em garantir o cumprimento da lei, permitindo que a vítima possa reconstruir sua vida com segurança e dignidade”, afirmou Eluma.

“Às mulheres que enfrentam qualquer forma de violência — física, psicológica, sexual, patrimonial ou moral — nossa mensagem é clara: vocês não estão sozinhas. Há justiça, acolhimento e uma rede de apoio pronta para ajudar. Denunciem e busquem proteção. A violência não será tolerada!”, concluiu a advogada.

Fonte: Bnews

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