A ex-deputada Manuela D’Ávila (PCdoB) foi mesmo a pessoa que colocou Walter Delfatti Neto, suspeito de hackear celulares de autoridades, em contato com o jornalista Glenn Greenwald, do site Intercept Brasil, que publicou conversas entre integrantes da força-tarefa da Operação Lava-Jato.

Procurado pela reportagem, Greenwald não quis comentar o depoimento em que Delfatti Neto citou o nome de Manuela –  em 2018, ela foi  candidata a vice-presidente na chapa encabeçada por Fernando Haddad (PT). O jornalista afirmou que não daria informações que pudessem identificar o intermediário sem que tivesse uma autorização prévia.

O responsável pelo site se limitou a repetir que a pessoa responsável pela intermediação é de esquerda, tem formação em jornalismo, e que não exerce a profissão. Manuela é formada em jornalismo. Na quinta, 25, ele afirmara a VEJA que o intermediário é que indicara seu nome ao homem que se apresentou como hacker. Greenwald reiterou que não sabe a identidade de sua fonte.

Pessoas próximas a Manuela informaram que ela está em viagem pela Europa.

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